Ela faz parte da sua rotina, mas é bem provável que nunca tenha parado para pensar que a espuma do colchão, a cadeira do escritório, a sola do sapato e até a geladeira levam um plástico chamado poliuretano, também conhecido pela sigla PU, em sua composição.
A origem é relativamente recente: a descoberta é atribuída ao químico alemão Otto Bayer durante a década de 1930, em meio ao ‘boom’ de pesquisas e experimentos industriais no país que pouco depois desencadeou a Segunda Guerra Mundial (1939-45). O PU surgiu da busca por soluções mais eficazes de se fabricar plástico com síntese de fibras. Trata-se de um polímero que surge basicamente da reação de uma dupla de substâncias principais com nomes complicados: poliol e isocianato. O ‘achado’ de Bayer acabou por revolucionar toda a indústria, que encontrou no material ampla variedade de usos com qualidade e custos menores. Estima-se que mais de três quartos do atual consumo global de PU seja em espuma, que pode ser rígida ou flexível.
Uma das razões para não ser tão conhecido popularmente é o fato do PU atuar, digamos, nos bastidores. Ele está oculto na maior parte das aplicações por paredes de alvenaria e nas carcaças de refrigeradores, onde atua como isolante térmico. Outra aplicação comum é nos assentos, onde a espuma é revestida com tecidos em cadeiras e outros estofados. Não para por aí: tintas, vernizes, colas, rodinhas de patins/skate, pranchas de surfe e até preservativos podem levar PU na composição.
Com tantos usos, será que já pensamos o que fazer com ele quando não for mais possível usá-lo? Por ser um plástico termorrígido, ele não pode ser derretido para novamente ser utilizado. O resultado, infelizmente, é o acumulo do material em aterros e lixões. Este, no entanto, não precisa ser o caminho fatídico do PU. Com iniciativa, pesquisa e tecnologia, é possível transformá-lo em outros produtos como materiais de construção. É o exemplo da Santa Luzia, que o aproveita como matéria-prima para criar revestimentos.
A empresa é uma das poucas no mundo a desenvolver um método eficiente, capaz de viabilizar a revenda destes produtos, para coletar, transportar, armazenar, selecionar e transformar os resíduos de PU em materiais de construção. O processo é caríssimo e depende da parceria de diferentes players como empresas que descartam as sobras de plástico e cooperativas/catadores que encontram o material pelas ruas pelo Brasil afora.
A Santa Luzia hoje conta com duas linhas de revestimentos, os Ecobricks, Urban bricks e a Coleção SIX, que permitem paginações criativas em ambientes internos com a vantagem de não mofarem, não apodrecerem e serem imunes a pragas como o cupim. Os revestimentos da marca podem ser aplicados facilmente com o Super Adesivo Santa Luzia em superfícies como paredes, pilares, vitrines, drywall, espelhos e outros painéis de construção civil.

Boa dia, gostaria de saber se vocês tem alguma sede em Belo Horizonte, tenho uma reciclagem veicular e gostaria de reciclar os bancos que são de PU injetado.
Caso vocês não tenham, existe alguma empresa que recicle o PU em BH para que eu posso fazer o descarte? Ou alguma forma de fazer o descarte correto?
Olá Pedro. O contato pode ser feito diretamente na fábrica através do telefone (48) 3651-1346 ou pelo contato
Eliane Morgan 📲 (48) 99931-7772
Boa tarde vocês tem o poliol e o isocianato também para venda?
Bom dia Wellington!
Não vendemos.
Ola boa tarde
Gostaria de saber se vocês poderiam indicar uma empresa em São Paulo interior que colete e recicle uma quantidade consideravél de PU que será trocado de dois reatores grandes. Quantidade significativa. Fico no aguardo. Desde já agradeço o contato.
Olá! O contato pode ser feito diretamente na fábrica através do telefone (48) 3651-1300 ou pelo contato: Vanessa Villalta – Engenheira Ambiental e sanitarista
Gerente Nacional de Matéria-Prima Reciclada – Indústria Santa Luzia. Ela irá orienta-la.
Contato: 12- 98159 0867